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Obesidade no Brasil

Publicado: Sexta, 24 de Março de 2017, 12h18 | Última atualização em Quinta, 30 de Julho de 2020, 19h02 | Acessos: 1035



Tendências no tratamento da obesidade no Brasil

Obesidade é o excesso de gordura corporal em relação à massa magra, é uma doença crônica que diminui a expectativa de vida. Está associada a doenças cardiovasculares, respiratórias, digestivas, metabólicas, como diabetes e dislipidemias, renais, de pele, osteomusculares, neoplasias, na função sexual e reprodutiva, e psico sociais.

O aumento de gordura corporal aparece clinicamente como aumento da cintura abdominal e está associado a alto risco cardiovascular. A circunferência abdominal normal para homens é abaixo de 94 cm e para mulheres abaixo de 80 cm. Tratamentos aprovados para obesidade idade incluem medicações, cirurgia bariátrica, e aplicações de técnicas para promoção de modificações na dieta e na atividade física. O paciente deve ser acompanhado por endocrinologista, nutricionista e muitas vezes psicólogo, para uma melhor resposta na perda de peso.

O tratamento clássico com modificações de hábitos de dieta e atividade física frequentemente falha e, por isso, muitas vezes são necessárias medicações para auxiliar na perda de peso. As medicações são liberadas para tratamento de perda de peso, para serem usadas em pacientes com obesidade ou sobrepeso associado a fatores de risco como diabetes, dislipidemia e hipertensão, sempre por indicação, prescrição e acompanhamento médico.

A cirurgia bariátrica é uma alternativa para perda de peso e geralmente é realizada em pacientes de 16 a 65 anos de idade e gera uma melhor resposta para perda de peso e melhora de comorbidades, com complicações raras relacionadas a desnutrição. Pela última resolução do Conselho Federal de Medicina estabeleceu-se que a cirurgia poderá ser realizada em pacientes com IMC equivalente a classificação de obesidade grau 2 (IMC acima de 35 kg/m2), com doenças relacionadas à obesidade, que podem incluir diabetes, apneia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, esteatose de hepática, doença do refluxo gastro esofágico, depressão, entre outras.

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